O Porto do Açu é o maior complexo portuário e industrial privado da América Latina, sendo um modelo inovador para o mercado portuário brasileiro. Dispõe do terceiro maior terminal de minério de ferro do Brasil, é responsável por 30% das exportações brasileiras de petróleo, ergue o maior parque térmico da América Latina e abriga a maior base de apoio offshore do mundo!
De acordo com análises de mercado, estimamos que, para a próxima década, mais R$ 22 bilhões serão aportados em projetos que incluem a expansão do Terminal Multicargas, uma solução logística muito importante para toda a região sudeste, ampliação do terminal de petróleo operado pela Vast Infraestrutura com oleodutos e tancagem, construção da térmica GNA II, e sobretudo, projetos de industrialização de baixo carbono.
O Porto do Açu não possui longa data de atuação, portanto ainda é considerado um porto jovem, mas que foi constituído com base nos pilares de Eficiência e ESG & Inovação. Tem estrutura completa para atender toda a cadeia de valor de renováveis, da geração de energia à fabricação de equipamentos e logística, além de reunir em um só lugar localização estratégica, licenciamento ambiental e condições climáticas, ideias para construção de parques eólicos offshore e de energia solar, sendo o único empreendimento portuário no país com todos os elementos para liderar a transição para a indústria de baixo carbono.
Entre os dias 25 e 26 de Outubro de 2022, o Porto de Itaguaí realizou pela primeira vez uma operação de transferência de gás natural liquefeito (GNL). O principal objetivo dessa operação consistiu no reabastecimento da Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU) da Karmol LNGT ASIA, afretada pela Karpowership Brasil (KPS), que está ancorada na Baía de Sepetiba.
O reabastecimento tem por objetivo atender ao projeto pioneiro no Brasil de termelétricas flutuantes da KPS e o Porto de Itaguaí foi o local escolhido pela KPS para receber o FSRU, os Powerships (unidades termelétricas flutuantes) e a instalação de torres de distribuição para linhas de transmissão da energia gerada.
Geralmente, o GNL é conduzido por um transportador de gás, também chamado de LNGC, sendo bombeado para os tanques de armazenamento do FSRU.
Para que o bombeamento aconteça, é necessário que o LNGC esteja atracado ao lado do FSRU. Sendo assim, para realizar a manobra de atracação do navio, cinco embarcações menores também foram envolvidas.
De acordo com as informações da KPS, o tempo total da operação, incluindo a chegada e partida do LNGC, as manobras de atracação, a preparação e o bombeamento do GNL e desatracação, foi de aproximadamente 30 horas. Esta atividade contou com os serviços de cerca de 35 profissionais, além da colaboração das seguinte companhias KPS, Mitsui OSK Lines Europe (MOL LNGE), Fendercare Serviços Marinhos do Brasil Ltda., Wilson Sons, Marinha do Brasil, Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Praticagem e CNTIC VPOWER GLOBAL.
“Toda a preparação da equipe, plano integrado, elaboração de procedimentos operacionais, análises de riscos e simulações realizadas no Tanque de Teste Numérico da Universidade de São Paulo (USP), durante a fase de projeto, contribuíram para a realização de uma operação segura e de alto desempenho”,
informou a empresa.
Para promover o projeto, que tem a previsão de 44 meses de duração, foi assinado um contrato com a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), a Autoridade Portuária que administra o Porto de Itaguaí.